Como aprontar a FEMEA Canario da terra.
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Como aprontar a FEMEA Canario da terra. Empty Como aprontar a FEMEA Canario da terra.

Qua 27 Jun - 14:35
Boa tarde amigos, como farei para aprontar a fêmea para o macho?



Márcio Marques
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Como aprontar a FEMEA Canario da terra. Empty Re: Como aprontar a FEMEA Canario da terra.

Seg 19 Set - 21:32
Boa noite, também quero saber.
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Como aprontar a FEMEA Canario da terra. Empty Re: Como aprontar a FEMEA Canario da terra.

Ter 20 Set - 9:33
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Bom dia amigos Criadores de Pássaros !

Manejo do Canário da Terra para reprodução

REPRODUÇÃO : Ocorre de junho a dezembro. 

Machos e fêmeas ficam separados na gaiola de cria com grade divisória, a qual deve ser aberta quando o casal iniciar a troca de comida por meio dela.

Gaiolas : Devem ser de arame galvanizado na medida de 70 por 40 por 30 centímetros, com suporte para bebedouro e comedouro de plástico e grade-piso sobressalente, para facilitar a limpeza.

Reprodução :Para a fase de reprodução, há unidades com grade divisória interna removível. Uma caixa de madeira de 15 centímetros de lado e um furo para entrada pode ser usada como ninho. Como alternativa, coloque sacos de estopa cortados e desfiados para a fêmea arrumar onde fará a postura.

Alimentação: Deve ser balanceada com grãos, sementes e gramíneas. Alternadamente e bem lavadas, frutas também podem ser fornecidas.

Higiene: É muito importante manter a gaiola e utensílios limpos.

Segue um texto para esclarecer as dúvidas :

Para obter algum sucesso na criação de canários da terra, penso que prime, que dividir a gaiola em três partes e uma das partes será o tamanho da divisão, a fêmea devera ficar separada do macho constantemente, fazendo com o macho aborde a fêmea somente para os momentos de cópula, o ninho terá que ser tipo periquitos mas um pouco maior vou ver se ainda algum aqui por casa caso tiver tirarei uma foto para você  ter maior compreensão e como em tudo os dois terão que ser bem mansos senão nada feito hahhahaha.

INSTALAÇÕES:

Para criar o canário-da-terra, as características exigidas do local são as mesmas dos outros nativos: boa iluminação, se possível com luz solar direta pela manhã, embora o Canário Terra se mostre bastante tolerante com relação a variadas temperaturas, é bom abriga-lo em locais sem grandes variações dela entre o dia e a noite, também protegido das fortes correntes de ar, etc. 

Este pássaro pode ser mantido e reproduzido tanto em gaiolas como em viveiros, mas estes últimos são menos adequados por dificultarem o manejo de ovos e filhotes.

As gaiolas podem ser de metal ou madeira, à escolha do criador. 

As de madeira são mais difíceis de higienizar, exigindo maior trabalho para isso, mas por outro lado, parecem ser mais “aconchegantes” nas baixas temperaturas.

As gaiolas ideais para as fêmeas (no caso de criação no sistema de poligamia – o macho só é colocado com a fêmea no momento da cópula) devem ter de 50 a 70 cm de comprimento, cerca de 30 a 40 cm de altura e profundidade.

Recomenda-se que estas tenham duas portas no nível do piso, para a introdução e remoção da banheira, por exemplo, e duas na parte superior, onde, numa delas, será encaixada a caixa ninho. 

É recomendável que possuam a “divisória”, para facilitar o manejo com os pássaros. Os comedouros, se forem internos, devem estar sempre no nível dos poleiros mais altos para evitar que as aves defequem sobre os alimentos. 

Para abrigar os machos, tanto na criação quanto para o manuseio (passeios, treinos, etc.), geralmente utiliza-se gaiolas tipo “piracicaba”, de madeira e arame. Para machos que serão utilizados apenas como padreadores, existem “galadores” confeccionados de arame galvanizado, com passadores laterais e outras características adaptadas ao manejo reprodutivo.

Os poleiros devem ter calibres variados e nunca serem totalmente lisos em sua superfície. 

De tempos em tempos, deve-se, utilizando uma serra de metal, esfrega-la transversalmente no poleiro, fazendo sulcos ( de fissura ou fresta fina, longa e com pouca profundidade), que acompanham o comprimento do mesmo.

Estes sulcos ajudarão na frenagem ,quando da movimentação de um poleiro para o outro, e este atrito remove as células mortas da planta do pé da ave, e impedindo a formação de calos e outras deformidades. 

Os diâmetros variados fazem com que o pássaro exercite melhor as articulações dos “pés” e dedos. 

O número e a posição dos poleiros varia conforme a condição física do pássaro, mas deve haver na gaiola espaço suficiente para vôos longos, entre os poleiros que estão em lados opostos. 

O voo é importante tanto para machos como para fêmeas, pois desenvolve a musculatura (o que é importante para evitar problemas de ovo preso nas fêmeas), confere preparo físico e promove melhor atividade respiratória, itens que nos machos estão intimamente ligados à atividade canora, refletindo positivamente sobre ela.

Reprodução:

Há dois principais modos de reprodução dos pássaros nativos em geral: monogamia ou poligamia. 

No primeiro, o casal permanece junto. 

No segundo, o macho só é colocado com a fêmea no momento da cópula (cruza), ficando ela incumbida de chocar e tratar os filhotes, o que é perfeitamente capaz de fazer. A poligamia é sem dúvida o sistema mais recomendável, pois além de eliminar o risco de incidentes como briga entre o casal e ataques aos filhotes por parte do macho, possibilita a redução do número de pássaros no plantel, pois um macho pode ser usado como padreador de muitas fêmeas, geralmente na proporção de 1 para 5 ou 6. 

Neste tipo de manejo, também temos maior controle sobre a fase do ciclo reprodutivo que está sendo vivenciada pelos pássaros (ex.: sabemos se o macho galou ou não a fêmea, se foi mesmo ela ou o macho quem construiu o ninho, se está pronta, etc.). No caso de poligamia, é recomendável que o macho que será usado como galador, além de possuir as características desejadas, de acordo com a modalidade para qual o criador deseja direcionar o plantel, cortejar as fêmeas quando é exposto à elas. 

Os canário-da-terra, na natureza, reproduzem-se na primavera e no verão, e por volta do início de abril as famílias (pais e filhotes) juntam-se formando bandos, que perduram até o início da próxima primavera. 

Aí os casais se formam e se separam, cada qual em seu território. Em cativeiro, podem criar praticamente o ano todo, porém, convém reproduzi-los de outubro a março e deixar que descansem o resto do ano.

Os ninhos utilizados são do tipo caixa, devendo ter cerca de 12 cm de altura e 12 de largura, no mínimo. 

Existem vários modelos, com um ou dois cômodos, e isso faz variar o comprimento do mesmo. Pode ter um orifício ou dois, na parte da frente; no caso de dois orifícios, um é menor e localiza-se mais superiormente, na parede do cômodo onde será construída a cama, e servirá apenas como saída.

Machos e fêmeas devem ser mantidos em confinamento visual durante o ano todo, sendo que as fêmeas podem ver-se somente durante a estação de descanso. Ao se aproximar o início da época de reprodução, as fêmeas devem ser transferidas para gaiolas individuais. Não é bom que muitos machos permaneçam no ambiente do criatório, preferivelmente, apenas o(s) galador(es). 

Com as fêmeas já cada qual em sua gaiola criadeira, o criador deve fornecer material para a construção do ninho, que pode ser fibra de coco, corda de bacalhau ou juta (tecido a venda em casas de armarinhos) desfiada, todos cortados a 8 ou 10 cm de comprimento. O criador pode também, opcionalmente, prender um quadrado de 10 cm na lateral da gaiola e deixar que a fêmea mesma puxe os fios e desfie o tecido. Assim, além de evitar o desperdício de material, ela ganha tônus muscular, que irá ajudar a expelir o ovo. Quando a fêmea começar a carregar o material, deve-se disponibilizar a caixa ninho, fixando-a numa das portas mais altas da gaiola. Atenção redobrada quando for vistoriar a caixa ninho, abrindo com cuidado para evitar fugas!

Quando a fêmea começar a construir a cama dentro da caixa ninho, o macho deverá ser colocado frente à gaiola desta fêmea de uma a três vezes por dia durante um curto espaço de tempo, sendo que os melhores momentos para essa apresentação são o amanhecer e o entardecer. O criador deve observar a reação e o comportamento das fêmeas durante o momento em que estão vendo o macho. Geralmente as que vêm correndo para a tala da gaiola, com ar de interessadas, na verdade são as primeiras que hostilizam com a presença do macho em seu “território”, por isso se aproximam.

Geralmente no terceiro dia da construção da cama, a fêmea começa a pedir gala. É a partir deste momento que, ao verem o macho, irão abaixar, solicitando cópula. 

O macho, então, será introduzido na gaiola da fêmea, e caso esta ainda não aceite a cruza, ele deve ser induzido a voltar à sua gaiola. 

Novas tentativas podem ser feitas posteriormente. O criador deve ter a paciência necessária para esperar que a fêmea aceite o macho. 

Uma vez que ela aceite ser cruzada, uma única cruza é suficiente, mas podem ser realizadas algumas mais, a título de confirmação e principalmente, para “treinar” o galador a entrar e sair sozinho na gaiola da fêmea. Elas costumam efetuar a postura entre no 2º dia depois de cruzadas, mas podem demorar mais, e o número de ovos varia de quatro a seis, havendo casos mais raros de sete ovos por ninhada. 

É muito importante, como dito acima, selecionar nas fêmeas do plantel a capacidade maternal, que pode ser observada no número de ovos, na dedicação no trato dos filhotes, no temperamento, etc.


A banheira deve estar presente na gaiola todos os dias do ano, sobretudo no período de choco. Aconselha-se retira-la apenas quando os filhotes nascem, até que sejam separados, para evitar afogamentos. Os ovos eclodem com 13 dias de choco a contar a partir do segundo ovo posto, data em que normalmente começam a chocar, e os filhotes podem ser anilhados do 4º ao 6º dia, dependendo do desenvolvimento da ninhada. Saem do ninho por volta do décimo quinto dia, fase importante porque é quando começam a ouvir e assimilar os primeiros sons. Ainda com a mãe, os filhotes machos já começam a gorjear bem baixo, tentando reproduzir o que estão ouvindo. 

A vetorização( chamamos de vetorização o primeiro contato do filhote com o canto da espécie), que vai aproximadamente do 15º ao 30º dia de vida, é muito importante na formação do canto do filhote, uma vez que este irá “memorizar” o canto que ouvir para reproduzi-lo mais tarde, criando o que chamamos de memória sonográfica. 

Neste período, é de suma importância que se administre aulas de canto, com um canário professor ou CD do canto desejado, se for o caso.

Os canários-da-terra podem ser separados da mãe por volta dos 30-35 dias de vida, quando já deverão estar se alimentando sozinhos. 

É normal que a fêmea comece a construir nova cama enquanto ainda trata dos filhotes, portanto, por volta do 17º dia de vida deles, o ninho deve ser retirado e higienizado, e disponibilizado novamente no dia seguinte, juntamente com mais material.

Se houver escassez de material para preparar o novo ninho a fêmea irá depena-los para forra-lo, o criador precisa ficar atento a isto. 

Convém, a partir desta data, mantê-los separados da mãe pela grade divisória para que estes não atrapalhem-na na nova chocada. 

A fêmea irá continuar a alimenta-los pelos buracos da grade, enquanto é cruzada novamente com o mesmo procedimento e efetua nova postura. O criador deverá observar com freqüência os filhotes, e quando estes começarem a alimentar-se sozinhos, deve transferi-los para uma gaiola maior, na qual possam voar bastante e assim desenvolver bem a musculatura.

É conveniente providenciar a sexagem dos filhotes, mantendo as fêmeas juntas numa gaiola espaçosa para o exercício e transferindo os filhotes machos para gaiolas menores, a partir dos 50 ou 60 dias, quando já estarão bem desenvolvidos fisicamente.

Os filhotes começam a gorjear bem novos, tanto machos como fêmeas, e os machinhos ficam tentando reproduzir o canto que ouviram na fase de vetorização.

A partir do primeiro ou segundo mês de vida irão começar a cantar com um pouco mais de volume e desenvoltura, tentando reproduzir aquilo que está em sua memória sonográfica, porém este gorjeado será embolado e sem frases nem notas definidas.

Esse período é chamada de fase de espelhamento, pois nela o pássaro irá fazer aperfeiçoamentos do gorjeado que emite, comparando-o com os cantos que ouve no ambiente onde se encontra. 

Aqui é dada continuação ao trabalho de encartamento de canto, com aulas através de um pássaro de bom canto ou CD, para que o filhote aprimore sua vocalização. É durante essa fase que fazem a primeira muda, que é parcial e chamada de muda de ninho, ou muda de filhote, por volta dos 4 meses de idade. 

As notas e frases começam a ganhar clareza e definição por volta do sexto mês de vida, a partir do qual os jovens canários começam a emitir aquele que será seu canto definitivo.

Atingem a maturidade sexual por volta dos 8 meses, mas a pouca idade pode fazer com que não sejam boas mães, embora seja raro. Sempre que possível, convém esperar para utiliza-los na reprodução quando estiverem com um ano e meio de idade, ou seja, não utiliza-los na primeira temporada de reprodução de suas vidas.


autor :Augusto Florisvaldo Batisteli


Última edição por CÉLIA MARIA CAYRES em Ter 20 Set - 9:39, editado 1 vez(es)
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Ter 20 Set - 9:36
Bom dia amigos Criadores de Pássaros !


Amigos,


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