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- carlosadayltonPassarinheiro Avançado
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Artigo muito interessante sobre ILUMINAÇÃO no criaouros
Sex 28 Jun - 2:25
Relembrando a primeira mensagem :
retirado do site: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Arquivo editado em 09/05/2004
Revista SOAN 1999
Como Chefe da Divisão da Canaricultura do COF, tenho observado vários problemas nos diversos criadouros que tenho visitado, que frustram as expectativas de produção dos proprietários. Além dos aspectos: saúde dos reprodutores; alimentação adequada; superpopulação; limpeza; ventilação e ruídos pretendo falar sobre o fator iluminação.
Muitos criadores, por desconhecerem que o pássaro no hemisfério sul não faz a diferenciação entre inverno e verão pela temperatura ambiente e sim pelas durações do dia e da noite, fazem uso da iluminação artificial para atender às “suas necessidades” do que às dos seus pássaros.
Revista SOAN 1999
Como Chefe da Divisão da Canaricultura do COF, tenho observado vários problemas nos diversos criadouros que tenho visitado, que frustram as expectativas de produção dos proprietários. Além dos aspectos: saúde dos reprodutores; alimentação adequada; superpopulação; limpeza; ventilação e ruídos pretendo falar sobre o fator iluminação.
Muitos criadores, por desconhecerem que o pássaro no hemisfério sul não faz a diferenciação entre inverno e verão pela temperatura ambiente e sim pelas durações do dia e da noite, fazem uso da iluminação artificial para atender às “suas necessidades” do que às dos seus pássaros.
Pelo desconforto diário de ter-se que levantar muito cedo para cuida-los, muitos criadores optam por fazer-lo após a volta do trabalho enebriando-se com o convívio destes amáveis companheiros, mergulhando inadvertidamente em boa parte da noite.
Normalmente os pássaros possuem ciclos anuais. Os de cativeiro talvez artificialmente forçados pelo homem através dos tempos, obedecem a um ciclo de aproximadamente 6 meses de cria x 6 meses de recuperação, podendo apresentar pequenas variações de calendário, de espécies para espécie. O fiel cumprimento desses ciclos por parte dos pássaros é indispensável à obtenção da máxima produtividade.
No caso dos canários, a partir de janeiro quando os dias começam gradativamente a encurtarem sua duração até junho, cria-se o estimulo à muda, numa sábia determinação da natureza de prover um “casaco novo” para melhor suportar o frio que se aproxima.
A partir de fins de abril e começo de maio inicia-se um processo lento de excitação que culminará dentro de 2 ou 3 meses em cio absoluto. Embora ainda sob a ação de um frio intenso, os canários, dispõem-se, avidamente à procriação sob a perspectiva do alongamento dos dias que se sucederão o que possibilitará melhores condições de busca de alimentação aos filhotes (não só para maior tempo com a luz, mas também pela maior oferta de sementes da primavera e verão) e melhores condições de amadurecimento e vida própria destes ao desmamarem.
É evidente que o cativeiro cerceia tais desenvolvimentos naturais. Contudo, não podemos deixar de raciocinar em termos de seus instintos naturais, sob pena de maculá-los e sofrermos as conseqüências.
As maiores decepções que pude constatar em termos de entrada em muda de quase todo o plantel, abandono de crias, etc., foram sempre de criadores que dispunham de uma eficiente iluminação artificial, mas que fizeram mau uso.
Não raramente, em criadores sombrios, que contavam apenas com a luz natural de uma ou duas acanhadas aberturas, obteve-se melhor média de filhotes por casal, do que naqueles super-iluminados mas sem qualquer respeito a ordem natural dos ciclos.
Pense Bem: Se um pássaro está procriando com luz artificial que é acionada diariamente até as 21:00 h, por exemplo, e, se por qualquer motivo deixar de recebe-la (imposição de viagens, esquecimentos, etc), achará que os dias passaram drasticamente a se encurtarem. Mais do que depressa, ele entrará em processo de muda de penas, tentando recuperar o tempo perdido (pois já deveria ter começado a faze-lo gradativamente).
Por outro lado, a manutenção de iluminação artificial por períodos avançados durante o ciclo de descanso, impedirá o pássaro de realizar uma muda de penas sadia, por má percepção do que se passa realmente em seu meio ambiente. Exigir-se deste mesmo pássaro, saúde, vitalidade e disposição para criação, é muita ingenuidade.
Diante do exposto, sugiro o emprego da iluminação artificial como complemento à natureza (que deverá ser explorada ao máximo), porém de forma proporcional às estações do ano.
Ao final da época da criação (no caso de canários DEZ) suspenda a iluminação artificial completamente, já que os dias são extremamente longos. Apenas nos dias nublados e chuvosos, faça a complementação. A partir de então, deixe a possibilidade de nortearem-se pela redução gradativa dos dias (o que dá-se muito sutilmente). O resultado é uma muda lenta e gradual, sem desgastes excessivo, portanto.
A partir de maio, comece a estender lenta e gradativamente iluminação artificial (primeiro deixando-a disponível durante o dia todo, mas sem diferença do comprimento do dia; depois a estendendo). Procura-se com isto, amenizar o impacto das exposições que se aproximam, bem como predispô-los ao ciclo reprodutivo que se inicia.
Tenho lutado para que os horários das exposições sejam reduzidos, bem como se observem a duração dos eventos, para evitar que os nossos melhores pássaros se tornem improdutivos pelo “stress” oriundo da maratona: Sociedade x Estadual x Nacional e seus respectivos descontroles de iluminação.
Normalmente os pássaros possuem ciclos anuais. Os de cativeiro talvez artificialmente forçados pelo homem através dos tempos, obedecem a um ciclo de aproximadamente 6 meses de cria x 6 meses de recuperação, podendo apresentar pequenas variações de calendário, de espécies para espécie. O fiel cumprimento desses ciclos por parte dos pássaros é indispensável à obtenção da máxima produtividade.
No caso dos canários, a partir de janeiro quando os dias começam gradativamente a encurtarem sua duração até junho, cria-se o estimulo à muda, numa sábia determinação da natureza de prover um “casaco novo” para melhor suportar o frio que se aproxima.
A partir de fins de abril e começo de maio inicia-se um processo lento de excitação que culminará dentro de 2 ou 3 meses em cio absoluto. Embora ainda sob a ação de um frio intenso, os canários, dispõem-se, avidamente à procriação sob a perspectiva do alongamento dos dias que se sucederão o que possibilitará melhores condições de busca de alimentação aos filhotes (não só para maior tempo com a luz, mas também pela maior oferta de sementes da primavera e verão) e melhores condições de amadurecimento e vida própria destes ao desmamarem.
É evidente que o cativeiro cerceia tais desenvolvimentos naturais. Contudo, não podemos deixar de raciocinar em termos de seus instintos naturais, sob pena de maculá-los e sofrermos as conseqüências.
As maiores decepções que pude constatar em termos de entrada em muda de quase todo o plantel, abandono de crias, etc., foram sempre de criadores que dispunham de uma eficiente iluminação artificial, mas que fizeram mau uso.
Não raramente, em criadores sombrios, que contavam apenas com a luz natural de uma ou duas acanhadas aberturas, obteve-se melhor média de filhotes por casal, do que naqueles super-iluminados mas sem qualquer respeito a ordem natural dos ciclos.
Pense Bem: Se um pássaro está procriando com luz artificial que é acionada diariamente até as 21:00 h, por exemplo, e, se por qualquer motivo deixar de recebe-la (imposição de viagens, esquecimentos, etc), achará que os dias passaram drasticamente a se encurtarem. Mais do que depressa, ele entrará em processo de muda de penas, tentando recuperar o tempo perdido (pois já deveria ter começado a faze-lo gradativamente).
Por outro lado, a manutenção de iluminação artificial por períodos avançados durante o ciclo de descanso, impedirá o pássaro de realizar uma muda de penas sadia, por má percepção do que se passa realmente em seu meio ambiente. Exigir-se deste mesmo pássaro, saúde, vitalidade e disposição para criação, é muita ingenuidade.
Diante do exposto, sugiro o emprego da iluminação artificial como complemento à natureza (que deverá ser explorada ao máximo), porém de forma proporcional às estações do ano.
Ao final da época da criação (no caso de canários DEZ) suspenda a iluminação artificial completamente, já que os dias são extremamente longos. Apenas nos dias nublados e chuvosos, faça a complementação. A partir de então, deixe a possibilidade de nortearem-se pela redução gradativa dos dias (o que dá-se muito sutilmente). O resultado é uma muda lenta e gradual, sem desgastes excessivo, portanto.
A partir de maio, comece a estender lenta e gradativamente iluminação artificial (primeiro deixando-a disponível durante o dia todo, mas sem diferença do comprimento do dia; depois a estendendo). Procura-se com isto, amenizar o impacto das exposições que se aproximam, bem como predispô-los ao ciclo reprodutivo que se inicia.
Tenho lutado para que os horários das exposições sejam reduzidos, bem como se observem a duração dos eventos, para evitar que os nossos melhores pássaros se tornem improdutivos pelo “stress” oriundo da maratona: Sociedade x Estadual x Nacional e seus respectivos descontroles de iluminação.
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- Thiago Pereira IzaPasarinheiro Expert
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Re: Artigo muito interessante sobre ILUMINAÇÃO no criaouros
Sex 28 Jun - 15:16
Não faz mal ao passaro, mas se colocado em momentos de descanso(após o termino da luz natural em periodos equivocados, gera extresse na ave.
O ideal é fazer exatamente como explica na matéria, eu faço uso de lampadas artificiais em meu criadouro, mas apenas na época de aprontamento e reprodução, após isso faço uso mas com fotocélula, quando escurece externamente tbm acontece o mesmo dentro do criadouro, portanto fica igual a natureza.
Passaros precisam de descanso após o termino da claridade, para ter um ano sem problemas.
O ideal é fazer exatamente como explica na matéria, eu faço uso de lampadas artificiais em meu criadouro, mas apenas na época de aprontamento e reprodução, após isso faço uso mas com fotocélula, quando escurece externamente tbm acontece o mesmo dentro do criadouro, portanto fica igual a natureza.
Passaros precisam de descanso após o termino da claridade, para ter um ano sem problemas.
- Amanda FloresPassarinheiro Avançado
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Re: Artigo muito interessante sobre ILUMINAÇÃO no criaouros
Sex 28 Jun - 15:21
Acrєdiтαr é єssєиciαl, мαs тєr αтiтυdє é σ qυє fαz α difєrєиçα.
- ConvidadoConvidado
Re: Artigo muito interessante sobre ILUMINAÇÃO no criaouros
Sex 28 Jun - 15:40
Muito interessante esta matéria... Valeu.
Abraço.
TFA
Abraço.
TFA
- César EspíndollaPassarinheiro Junior
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Re: Artigo muito interessante sobre ILUMINAÇÃO no criaouros
Sex 28 Jun - 15:43
Obrigado Thiago pela orientação!
E realmente, esse assunto de descanso após o final da iluminação natural deve ser levado a sério!
Aqui mesmo..tenho alguns vizinhos que tem canários e eles deixam a luz acessa a noite, e ficam cantando
de forma exaustivamente!
Eu acho lamentável!
E realmente, esse assunto de descanso após o final da iluminação natural deve ser levado a sério!
Aqui mesmo..tenho alguns vizinhos que tem canários e eles deixam a luz acessa a noite, e ficam cantando
de forma exaustivamente!
Eu acho lamentável!
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- Thiago Pereira IzaPasarinheiro Expert
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Re: Artigo muito interessante sobre ILUMINAÇÃO no criaouros
Sex 28 Jun - 15:47
É complicado, pq a maioria pensa assim.... a meus passaros estão cantando está tudo Ok com eles.... é uma pena terão passaros por menos tempo que deveriam...o extresse hoje é oq mais leva o passaro a se adoentar , vir a ter outras doenças que geram o obto em muitas vezes.