- CÉLIA MARIA CAYRESSUPERVISOR CHEFE
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Data de inscrição : 06/09/2013
Idade : 59
Localização : São Paulo
Doença de New Castle - Artigo
Sex 31 Out - 23:17
Boa noite amigos Criadores de Pássaros !
Quem já leu artigos que explicam a Doença de New Castle ?
Doença de Newcastle (DNC) foi descrita pela primeira vez na Grã-Bretanha por Doyle, no ano de 1926, através de observações realizadas na cidade de Newastle. Ela é conhecida também como pseudo peste aviária, causada por um vírus pertencente à família Paramyxoviridae, gênero Rubulavirus, sorotipo APMV-1. Este agente é altamente contagioso e patogênico e afeta aves silvestres e comerciais.
Devido ao seu alto poder epidemiológico, esta enfermidade pode levar a grandes prejuízos econômicos, sendo a principal doença do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
Incubação - O período de incubação deste vírus pode variar de 2 a 15 dias, em condições naturais, dependendo de fatores, como: a idade da ave, seu estado imunológico, o ambiente, a virulência da cepa, entre outros.
A patogenicidade deste vírus é muito variável, apresentado cinco patotipos distintos:
a) Velogênico Viscerotrópico: possui alta patogenicidade, levando à altos índices de mortalidade. As lesões mais comuns neste caso são intestinais e respiratórias hemorrágicas.
b) Velogênico Neurotrópico: são cepas altamente patogênicas que apresenta sintomas respiratórios e nervosos, levando a um índice elevado de mortalidade.
c) Mesogênico: esse tipo possui um baixo índice de mortalidade e, geralmente, acomete animais jovens. Apresenta sintomatologia respiratória mais branda e, certas vezes, sintomas nervosos. Causa queda na postura de ovos.
d) Lentogênica ou Vacinal: estas cepas são utilizadas na fabricação de vacinas. Os sintomas apresentados são infecções respiratórias brandas. Quando os valores do IPIC (índice de patogenicidade de uma cepa viral) são inferiores à 0,6 não causam a doença.
e) Entérica Assintomática: essa cepa ataca o intestino, levando a infecções entéricas. Também está sendo utilizada na fabricação de vacinas.
Transmissão - A transmissão da doença pode ocorrer de ave para ave (horizontalmente), ou através do contato de produtos contaminados, sendo que as vias de eliminação do vírus são: fezes e aerossóis.
Sintomas - Os sinais clínicos apresentados são semelhantes à outras doenças infecciosas que causam sintomas digestivos e respiratórios. Os animais acometidos apresentam conjuntivite, secreções nasais, dificuldade para respirar (bico aberto), fezes de coloração esverdeada (do início ao final da doença), dificuldade de permanecerem em pé, torcicolo e paralisia.
Sendo uma doença de grande importância econômica, o diagnóstico definitivo deve sempre ser feito pelo Médico Veterinário Oficial. O Médico Veterinário da Granja desconfiando da doença encaminha o animal para o Médico Veterinário Oficial, que irá coletar material para realizar um diagnóstico laboratorial, através do isolamento do vírus.
Tratamento - Não há tratamento. Deve ser feito um controle e prevenção da doença através da vacinação e medidas sanitárias adequadas, como: restrição do acesso de pessoas, aves e seus produtos à granja.
É uma doença viral aguda que se dissemina rapidamente, acometendo aves comerciais, aves silvestres e domésticas, com sinais respiratórios (tosse, espirro, estertores) freqüentemente seguidos por manifestações nervosas e por diarréia e edema da cabeça. A manifestação clínica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade da amostra do vírus.
DIAGNÓSTICO: Exame laboratoria (soro sanguineo e isolamento do vírus).
CONTAMINAÇÃO: O vírus está presente no ar expirado pelas aves, nas fezes, nos ovos das aves doentes e em toda a carcaça da ave. Portanto, a transmissão se dá por meio da ingestão de água e alimentos contaminados e por aerossóis.
PREVENÇÃO: Vacinação e exame sorológico para detecção de aves contaminadas.
Devemos ficar atentos e cuidar sempre da maneira correta para evitarmos o surgimento de doenças.
Quem já leu artigos que explicam a Doença de New Castle ?
Doença de Newcastle (DNC) foi descrita pela primeira vez na Grã-Bretanha por Doyle, no ano de 1926, através de observações realizadas na cidade de Newastle. Ela é conhecida também como pseudo peste aviária, causada por um vírus pertencente à família Paramyxoviridae, gênero Rubulavirus, sorotipo APMV-1. Este agente é altamente contagioso e patogênico e afeta aves silvestres e comerciais.
Devido ao seu alto poder epidemiológico, esta enfermidade pode levar a grandes prejuízos econômicos, sendo a principal doença do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
Incubação - O período de incubação deste vírus pode variar de 2 a 15 dias, em condições naturais, dependendo de fatores, como: a idade da ave, seu estado imunológico, o ambiente, a virulência da cepa, entre outros.
A patogenicidade deste vírus é muito variável, apresentado cinco patotipos distintos:
a) Velogênico Viscerotrópico: possui alta patogenicidade, levando à altos índices de mortalidade. As lesões mais comuns neste caso são intestinais e respiratórias hemorrágicas.
b) Velogênico Neurotrópico: são cepas altamente patogênicas que apresenta sintomas respiratórios e nervosos, levando a um índice elevado de mortalidade.
c) Mesogênico: esse tipo possui um baixo índice de mortalidade e, geralmente, acomete animais jovens. Apresenta sintomatologia respiratória mais branda e, certas vezes, sintomas nervosos. Causa queda na postura de ovos.
d) Lentogênica ou Vacinal: estas cepas são utilizadas na fabricação de vacinas. Os sintomas apresentados são infecções respiratórias brandas. Quando os valores do IPIC (índice de patogenicidade de uma cepa viral) são inferiores à 0,6 não causam a doença.
e) Entérica Assintomática: essa cepa ataca o intestino, levando a infecções entéricas. Também está sendo utilizada na fabricação de vacinas.
Transmissão - A transmissão da doença pode ocorrer de ave para ave (horizontalmente), ou através do contato de produtos contaminados, sendo que as vias de eliminação do vírus são: fezes e aerossóis.
Sintomas - Os sinais clínicos apresentados são semelhantes à outras doenças infecciosas que causam sintomas digestivos e respiratórios. Os animais acometidos apresentam conjuntivite, secreções nasais, dificuldade para respirar (bico aberto), fezes de coloração esverdeada (do início ao final da doença), dificuldade de permanecerem em pé, torcicolo e paralisia.
Sendo uma doença de grande importância econômica, o diagnóstico definitivo deve sempre ser feito pelo Médico Veterinário Oficial. O Médico Veterinário da Granja desconfiando da doença encaminha o animal para o Médico Veterinário Oficial, que irá coletar material para realizar um diagnóstico laboratorial, através do isolamento do vírus.
Tratamento - Não há tratamento. Deve ser feito um controle e prevenção da doença através da vacinação e medidas sanitárias adequadas, como: restrição do acesso de pessoas, aves e seus produtos à granja.
É uma doença viral aguda que se dissemina rapidamente, acometendo aves comerciais, aves silvestres e domésticas, com sinais respiratórios (tosse, espirro, estertores) freqüentemente seguidos por manifestações nervosas e por diarréia e edema da cabeça. A manifestação clínica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade da amostra do vírus.
DIAGNÓSTICO: Exame laboratoria (soro sanguineo e isolamento do vírus).
CONTAMINAÇÃO: O vírus está presente no ar expirado pelas aves, nas fezes, nos ovos das aves doentes e em toda a carcaça da ave. Portanto, a transmissão se dá por meio da ingestão de água e alimentos contaminados e por aerossóis.
PREVENÇÃO: Vacinação e exame sorológico para detecção de aves contaminadas.
Devemos ficar atentos e cuidar sempre da maneira correta para evitarmos o surgimento de doenças.
- CÉLIA MARIA CAYRESSUPERVISOR CHEFE
- Mensagens : 5966
Pontos : 8925
Reputação : 565
Data de inscrição : 06/09/2013
Idade : 59
Localização : São Paulo
Re: Doença de New Castle - Artigo
Sex 31 Out - 23:37
Boa noite amigos Criadores de Pássaros !
Lendo esse artigo, indica que essa doença não tem cura, a prevenção é a vacinação e exames para
detectar se a ave está contaminada.
Tem um tópico do nosso amigo Uniex da cidade de Barreiro em Portugal, ele colocou um vídeo do Agarponis com a probabilidade de estar com essa doença, está pedindo ajuda para os amigos do Fórum.
Quem quiser comentar alguma coisa, fique a vontade.
Eu desconhecia essa doença, agora já sei que é uma doença fatal e não há cura.
CÉLIA
Lendo esse artigo, indica que essa doença não tem cura, a prevenção é a vacinação e exames para
detectar se a ave está contaminada.
Tem um tópico do nosso amigo Uniex da cidade de Barreiro em Portugal, ele colocou um vídeo do Agarponis com a probabilidade de estar com essa doença, está pedindo ajuda para os amigos do Fórum.
Quem quiser comentar alguma coisa, fique a vontade.
Eu desconhecia essa doença, agora já sei que é uma doença fatal e não há cura.
CÉLIA
Re: Doença de New Castle - Artigo
Sex 31 Out - 23:48
Show , obrigado por compartilhar para todos nós !!!
Vamos que vamos !
Vamos que vamos !