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O MENOR PÁSSARO CANORO DO BRASIL, O CABOCLINHO
Dom 31 maio - 11:49
Vamos falar agora sobre o menor pássaro canoro brasileiro o Caboclinho, esse multicolorido e valente representante da avifauna nacional. Assim completaremos nossos artigos sobre pássaros canoros nativos brasileiros.
Seu tamanho diminuto facilita o manejo e o espaço necessário para a criação. São muitos os amantes desse lindo passarinho (parece um bibelô), que além de belo canto tem a plumagem peculiar de variadas cores, embora a complexão física das formas existentes seja quase sempre idêntica.
Conhece-se oficialmente, pelo menos, oito formas diferentes: 1) o caboclinho frade ou fradinho (Sporophila bouvreuil) , canela avermelhado, boné preto, asas e cauda pretos, pode ser também esbranquiçado com boné preto e asas acinzentadas; muitos acham que são duas subespécies diferentes sendo uma não catalogado, concordamos com essa posição; 2) o caboclinho lindo ou caboclolindo (Sporophila minuta), abdômen marrom, asas costas e cabeça cinzas; 3) caboclinho rosa (Sporophila hypoxantha), abdome marrom claro, asas, costas e cabeça cinza claro; 4) caboclinho paraguaí ou paraguaíto (Sphorophila ruficollis), cabeça cinza, gola preta e abdômen amarronzado; 5) caboclinho do papo branco ou o papai-noel (Sporophila palustris), costas cinzas, abdômen amarronzado e gola e garganta brancas; 6) caboclinho-do-peito-castanho (Sporophila casteniventris), cabeças e costas cinzas, peito e garganta amarronzados; 7) caboclinho vermelho (Sporophila cinnamomea), todo o corpo avermelhado com exceção da cabeça cinza e asas e cauda enegrecidas; caboclinho-de-barriga-preta (Sporophila melanogaster), cinza escuro em todo o corpo a exceção das asas e peito enegrecidos. Essas são as formas cientificamente comprovadas, mas os passarinheiros entendidos em caboclinhos dizem que há inúmeros outros tipos não classificados com o que concordamos.
Quase todos eles, depois da muda de penas, ficam com a coloração desbotada parecendo que mudaram de cor. Contudo, na época de reprodução assumem, de novo, a cor viva e reluzente de suas penas. Em que pese o diformismo sexual, há uma grande dificuldade em se conhecer uma fêmea de uma ou de outra subespécie. Elas são muito parecidas e não há como distinguí-las, daí a dificuldade na criação doméstica em conseguir exemplares em pureza, fato que também acontece na natureza daí o grande número de mestiço e de cores diferentes que vão se firmando nos ambientes silvestres. Tanto o macho quanto a fêmea possuem um espéculo alar branco nas asas o que lhes dá uma aparência de uma pequena borboleta quando voam. Ela sempre de cor marrom palha ou um pouco mais escura. Embora não muito comum, existem mutações entre os caboclinhos, tem-se notícias de caboclinhos esbranquiçados e seria importante e oportuno que se fizesse um trabalho de fixação, procriando-os intensamente.
É um pássaro de porte diminuto o menor de todos entre 9 e 11 cm. Distribuem-se por grande parte do Brasil, especialmente o Centro-Sul e países limítrofes. Na natureza, costumam procriar entre os meses de novembro e março, as épocas de muita chuvas.
Preferem as beiradas úmidas de matas, várzeas, baixadas, e brejos. É uma ave territorialista ao extremo, como todos os pássaros canoros brasileiros, isto é, quando está chocando demarca uma área geográfica cujo centro é o ninho onde o casal não admite a presença de outras aves da espécie. O ele que tem de pequeno tem de ligeiro e valente, é muito briguento e defende seu território com denodo. Canta muito e assim delimita sua área. Estão sempre à procura de alimentos, tipo semente de capim verde, especialmente o capim de flor amarela existente nas várzeas, entre outros e também o colonião. Para tanto, agarram-se aos finos talos dos cachos para poderem se alimentar; seus dedos e suas unhas são apropriadas para isso. Nos meses de julho, agosto e setembro, migram para locais onde possam encontrar comida. especialmente nos anos de seca prolongada. Sempre nas várzeas onde existam capins formam grandes bandos onde as subespécies se misturam. Quando estão reproduzindo, aí não se misturam as subespécies se distanciam umas das outras.
Seu canto é longo, melodioso e a frase musical tem cerca de dez notas que ele vai repetindo várias vezes. Os que cantam de assobio são os mais bonitos. E incrível a força com que canta o caboclinho com uma siringe tão pequena, escuta-se de longe o seu canto. Existe uma infinidade de dialetos; na verdade, cada ecossistema possui um próprio. Cada subespécie também tem um tipo diferente do outro. Uns cantam em escala musical e metálico como os do Nordeste brasileiro, o Caboclolindo, já o Fradinho canta de assobio muito agudo.
Exemplo desse tipo de canto é a gravação do Cisne. Não existe torneio de canto dessa ave, embora especialmente no Nordeste já muito amantes do seu canto.
Na natureza, estão muito ameaçados de extinção, porque habitam áreas selecionadas, várzeas e brejos, muito apreciadas para cultivo de lavouras e que estão sendo degradadas pelo homem aceleradamente.
Espera-se, então, que haja muitos passarinheiros sejam sensibilizados e passem a reproduzir o caboclinho de forma intensiva, os hobistas aproveitando a Portaria 057 e os profissionais que queiram montar um “criadouro comercial” utilizem as instruções da Portaria 118, ambas do IBAMA. Quem quiser e puder praticar a sua procriação, terá, com certeza, sucesso garantido pela grande demanda que está por aí.
O Caboclinho reproduz-se com facilidade e com uma boa produtividade É uma ave longeva, vive por volta de vinte anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa. A alimentação básica deve ser de grãos, notadamente o alpiste 60%, painço amarelo 20%, senha 10%, niger 10%, acrescentar periodicamente o painço português legítimo. É salutar que de disponibilize, também, ração de codorna misturada a 50% com milharina adicionando Mold-Zap® à base de 1 gr. por quilo. Dois dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d’água.
Tomar-se muito cuidado por eles tem grande facilidade para engordar, cuidado com o painço ou outros grãos, em excesso. Já sua alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte. Quando houver filhotes no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, farinhada assim preparada: 5 partes de milharina, 1 parte de proteína de soja texturizada/ 1 parte de germe de trigo, / premix F1 da Nutrivet® (4 colheres de sopa para 1 quilo), / sal 2 gr. por quilo, / Mold-Zap® 1 gr. por quilo, / Mycosorb® 2 gr. por quilo, Lactosac 2 gr. por quilo. Após tudo isso estar muito bem misturado, coloque na hora de servir uma gema de ovo cozido e uma colher cheia de “aminosol®” para uma colher bem cheia de farinhada. Dá-se larvas, utilizando a chamada “praga da granja”; (tipo de Tenébrio molitor, em miniatura, muito comum em granjas de avicultura industrial), é a melhor e tem mais digestibilidade. Essa larva é diminuta e condizente com o tamanho do bico do Caboclinho. Oferecer até o filhote sair do ninho.
É bom, também, colocar sempre à disposição das aves “farinha de ostra” batida com areia esterilizada e minerais (tipo aminopan®). Outra questão importante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam exercer a procriação. Esse local deve ser claro, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 35 graus Celsius e umidade relativa entre 40 e 60%. O sol não precisa ser direto, mas se puder ser, melhor. A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de novembro a abril, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Deve-se utilizar gaiolas de puro arame, com medida de 60cm comprimento X 30cm largura X35 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola.
A tala, a medida entre um arame e outro não pode ser maior do que 13mm, caso contrário os filhotes passam pela grade. . No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que a fêmea tomar banho. Logo depois se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem cedo. O ninho, tipo taça, tem as seguintes dimensões: 4,5 cm de diâmetro X 3,5 cm de profundidade, e será colocado pelo lado de dentro da gaiola. Pode ser feito de bucha ( Luffa cylindrica) por cima de uma armação de arame. Para estimular a fêmea prender raiz de capim ou fiapos de casca de coco, assim ela cobrirá o ninho com estes materiais. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2.
Cada fêmea choca 3/4 vezes por ano, podendo tirar até 8 filhotes por temporada. As fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. Utilizar um macho de excelente qualidade, para 5 fêmeas. Nunca deixá-lo junto pois ele quase sempre prejudica o processo de reprodução. O melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 8 meses, ainda pardos, já poderão procriar. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10o dia, com anilha 2,0 mm de diâmetro - bitola 1 a ser adquirida do Clube onde seja sócio. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
Finalmente, e de forma redundante afirmamos que os pássaros nascidos domesticamente são muito melhores que seus irmãos selvagens, em face de poder-se manipular geneticamente em busca de espécimens de alta linhagem. Isto é que estimula a demanda e traz enorme satisfação aos que criam. Esperamos, então que, em breve o Caboclinho seja mais um pássaro que irá ser protegido e preservado para sempre e que nossa ação nesse sentido seja mais um exemplo dado pelos passarinheiros que se preocupam em atender os interesses de toda a sociedade que é a preservação de todas espécies. .
Seu tamanho diminuto facilita o manejo e o espaço necessário para a criação. São muitos os amantes desse lindo passarinho (parece um bibelô), que além de belo canto tem a plumagem peculiar de variadas cores, embora a complexão física das formas existentes seja quase sempre idêntica.
Conhece-se oficialmente, pelo menos, oito formas diferentes: 1) o caboclinho frade ou fradinho (Sporophila bouvreuil) , canela avermelhado, boné preto, asas e cauda pretos, pode ser também esbranquiçado com boné preto e asas acinzentadas; muitos acham que são duas subespécies diferentes sendo uma não catalogado, concordamos com essa posição; 2) o caboclinho lindo ou caboclolindo (Sporophila minuta), abdômen marrom, asas costas e cabeça cinzas; 3) caboclinho rosa (Sporophila hypoxantha), abdome marrom claro, asas, costas e cabeça cinza claro; 4) caboclinho paraguaí ou paraguaíto (Sphorophila ruficollis), cabeça cinza, gola preta e abdômen amarronzado; 5) caboclinho do papo branco ou o papai-noel (Sporophila palustris), costas cinzas, abdômen amarronzado e gola e garganta brancas; 6) caboclinho-do-peito-castanho (Sporophila casteniventris), cabeças e costas cinzas, peito e garganta amarronzados; 7) caboclinho vermelho (Sporophila cinnamomea), todo o corpo avermelhado com exceção da cabeça cinza e asas e cauda enegrecidas; caboclinho-de-barriga-preta (Sporophila melanogaster), cinza escuro em todo o corpo a exceção das asas e peito enegrecidos. Essas são as formas cientificamente comprovadas, mas os passarinheiros entendidos em caboclinhos dizem que há inúmeros outros tipos não classificados com o que concordamos.
Quase todos eles, depois da muda de penas, ficam com a coloração desbotada parecendo que mudaram de cor. Contudo, na época de reprodução assumem, de novo, a cor viva e reluzente de suas penas. Em que pese o diformismo sexual, há uma grande dificuldade em se conhecer uma fêmea de uma ou de outra subespécie. Elas são muito parecidas e não há como distinguí-las, daí a dificuldade na criação doméstica em conseguir exemplares em pureza, fato que também acontece na natureza daí o grande número de mestiço e de cores diferentes que vão se firmando nos ambientes silvestres. Tanto o macho quanto a fêmea possuem um espéculo alar branco nas asas o que lhes dá uma aparência de uma pequena borboleta quando voam. Ela sempre de cor marrom palha ou um pouco mais escura. Embora não muito comum, existem mutações entre os caboclinhos, tem-se notícias de caboclinhos esbranquiçados e seria importante e oportuno que se fizesse um trabalho de fixação, procriando-os intensamente.
É um pássaro de porte diminuto o menor de todos entre 9 e 11 cm. Distribuem-se por grande parte do Brasil, especialmente o Centro-Sul e países limítrofes. Na natureza, costumam procriar entre os meses de novembro e março, as épocas de muita chuvas.
Preferem as beiradas úmidas de matas, várzeas, baixadas, e brejos. É uma ave territorialista ao extremo, como todos os pássaros canoros brasileiros, isto é, quando está chocando demarca uma área geográfica cujo centro é o ninho onde o casal não admite a presença de outras aves da espécie. O ele que tem de pequeno tem de ligeiro e valente, é muito briguento e defende seu território com denodo. Canta muito e assim delimita sua área. Estão sempre à procura de alimentos, tipo semente de capim verde, especialmente o capim de flor amarela existente nas várzeas, entre outros e também o colonião. Para tanto, agarram-se aos finos talos dos cachos para poderem se alimentar; seus dedos e suas unhas são apropriadas para isso. Nos meses de julho, agosto e setembro, migram para locais onde possam encontrar comida. especialmente nos anos de seca prolongada. Sempre nas várzeas onde existam capins formam grandes bandos onde as subespécies se misturam. Quando estão reproduzindo, aí não se misturam as subespécies se distanciam umas das outras.
Seu canto é longo, melodioso e a frase musical tem cerca de dez notas que ele vai repetindo várias vezes. Os que cantam de assobio são os mais bonitos. E incrível a força com que canta o caboclinho com uma siringe tão pequena, escuta-se de longe o seu canto. Existe uma infinidade de dialetos; na verdade, cada ecossistema possui um próprio. Cada subespécie também tem um tipo diferente do outro. Uns cantam em escala musical e metálico como os do Nordeste brasileiro, o Caboclolindo, já o Fradinho canta de assobio muito agudo.
Exemplo desse tipo de canto é a gravação do Cisne. Não existe torneio de canto dessa ave, embora especialmente no Nordeste já muito amantes do seu canto.
Na natureza, estão muito ameaçados de extinção, porque habitam áreas selecionadas, várzeas e brejos, muito apreciadas para cultivo de lavouras e que estão sendo degradadas pelo homem aceleradamente.
Espera-se, então, que haja muitos passarinheiros sejam sensibilizados e passem a reproduzir o caboclinho de forma intensiva, os hobistas aproveitando a Portaria 057 e os profissionais que queiram montar um “criadouro comercial” utilizem as instruções da Portaria 118, ambas do IBAMA. Quem quiser e puder praticar a sua procriação, terá, com certeza, sucesso garantido pela grande demanda que está por aí.
O Caboclinho reproduz-se com facilidade e com uma boa produtividade É uma ave longeva, vive por volta de vinte anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa. A alimentação básica deve ser de grãos, notadamente o alpiste 60%, painço amarelo 20%, senha 10%, niger 10%, acrescentar periodicamente o painço português legítimo. É salutar que de disponibilize, também, ração de codorna misturada a 50% com milharina adicionando Mold-Zap® à base de 1 gr. por quilo. Dois dias por semana administrar polivitamínico tipo Orosol®, Rovisol® ou Protovit®, este à base de 2 gotas para 50ml d’água.
Tomar-se muito cuidado por eles tem grande facilidade para engordar, cuidado com o painço ou outros grãos, em excesso. Já sua alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte. Quando houver filhotes no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, farinhada assim preparada: 5 partes de milharina, 1 parte de proteína de soja texturizada/ 1 parte de germe de trigo, / premix F1 da Nutrivet® (4 colheres de sopa para 1 quilo), / sal 2 gr. por quilo, / Mold-Zap® 1 gr. por quilo, / Mycosorb® 2 gr. por quilo, Lactosac 2 gr. por quilo. Após tudo isso estar muito bem misturado, coloque na hora de servir uma gema de ovo cozido e uma colher cheia de “aminosol®” para uma colher bem cheia de farinhada. Dá-se larvas, utilizando a chamada “praga da granja”; (tipo de Tenébrio molitor, em miniatura, muito comum em granjas de avicultura industrial), é a melhor e tem mais digestibilidade. Essa larva é diminuta e condizente com o tamanho do bico do Caboclinho. Oferecer até o filhote sair do ninho.
É bom, também, colocar sempre à disposição das aves “farinha de ostra” batida com areia esterilizada e minerais (tipo aminopan®). Outra questão importante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam exercer a procriação. Esse local deve ser claro, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 35 graus Celsius e umidade relativa entre 40 e 60%. O sol não precisa ser direto, mas se puder ser, melhor. A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de novembro a abril, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza. Deve-se utilizar gaiolas de puro arame, com medida de 60cm comprimento X 30cm largura X35 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola.
A tala, a medida entre um arame e outro não pode ser maior do que 13mm, caso contrário os filhotes passam pela grade. . No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que a fêmea tomar banho. Logo depois se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem cedo. O ninho, tipo taça, tem as seguintes dimensões: 4,5 cm de diâmetro X 3,5 cm de profundidade, e será colocado pelo lado de dentro da gaiola. Pode ser feito de bucha ( Luffa cylindrica) por cima de uma armação de arame. Para estimular a fêmea prender raiz de capim ou fiapos de casca de coco, assim ela cobrirá o ninho com estes materiais. O número de ovos de cada postura é quase sempre 2.
Cada fêmea choca 3/4 vezes por ano, podendo tirar até 8 filhotes por temporada. As fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. Utilizar um macho de excelente qualidade, para 5 fêmeas. Nunca deixá-lo junto pois ele quase sempre prejudica o processo de reprodução. O melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 8 meses, ainda pardos, já poderão procriar. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10o dia, com anilha 2,0 mm de diâmetro - bitola 1 a ser adquirida do Clube onde seja sócio. Pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
Finalmente, e de forma redundante afirmamos que os pássaros nascidos domesticamente são muito melhores que seus irmãos selvagens, em face de poder-se manipular geneticamente em busca de espécimens de alta linhagem. Isto é que estimula a demanda e traz enorme satisfação aos que criam. Esperamos, então que, em breve o Caboclinho seja mais um pássaro que irá ser protegido e preservado para sempre e que nossa ação nesse sentido seja mais um exemplo dado pelos passarinheiros que se preocupam em atender os interesses de toda a sociedade que é a preservação de todas espécies. .
Re: O MENOR PÁSSARO CANORO DO BRASIL, O CABOCLINHO
Dom 31 maio - 11:50
Show amigo .. Otimo artigo desta linda especie de nossa fauna .. Valeu !!! vamos que vamos !
- CÉLIA MARIA CAYRESSUPERVISOR CHEFE
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Re: O MENOR PÁSSARO CANORO DO BRASIL, O CABOCLINHO
Dom 31 maio - 15:21
Boa tarde amigos Criadores de Pássaros !
Marcelo,
Ótimo artigo !
Obrigada por compartilhar com todos nós !
CÉLIA
Marcelo,
Ótimo artigo !
Obrigada por compartilhar com todos nós !
CÉLIA
- marcelo paraibanoPassarinheiro Recente
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Re: O MENOR PÁSSARO CANORO DO BRASIL, O CABOCLINHO
Dom 31 maio - 17:38
isso ai, são poucos os criadores de caboclinhos daí resolvi fazer este artigo para que mais criadores se identifique com essa espécie hehe vlw!Eduardo Machado escreveu:Show amigo .. Otimo artigo desta linda especie de nossa fauna .. Valeu !!! vamos que vamos !
- marcelo paraibanoPassarinheiro Recente
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Re: O MENOR PÁSSARO CANORO DO BRASIL, O CABOCLINHO
Dom 31 maio - 17:54
vlw, isso so e o básico, estamos por aki para tirar mais duvidas dos amigos criadores dessa espécie!!CÉLIA MARIA CAYRES escreveu:Boa tarde amigos Criadores de Pássaros !
Marcelo,
Ótimo artigo !
Obrigada por compartilhar com todos nós !
CÉLIA