coleiro c/ coccidiose o q devo fazer?
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coleiro c/ coccidiose o q devo fazer? Empty coleiro c/ coccidiose o q devo fazer?

Qua 2 Nov - 21:11
ola pessoal meu coleiro esta c/ coccidiose o q devo fazer q remedio devo dar??
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coleiro c/ coccidiose o q devo fazer? Empty Re: coleiro c/ coccidiose o q devo fazer?

Qua 2 Nov - 21:45
Coccidiose - Maior
problema sanitário da avicultura de gaiola


A coccidiose,
direta ou indiretamente, é responsável por mais da metade dos problemas de
saúde das aves de gaiola. Causada por protozoários, parasitas do epitélio
intestinal. Os gêneros de interesse para a avicultura são Eimeria e Isospora
sendo que o segundo tem nos pássaros seu hospedeiro. Daí poder-mos nos referir
à doença no como Isosporose. Esses coccidas são muito bem sucedidos, por terem
desenvolvido um ciclo reprodutivo assexuado, no interior das células e sexuado
fora delas, produzindo oocitos extremamente resistentes, que são eliminados com
as fezes e completam seu desenvolvimento, com a esporulação, fora do
hospedeiro.
Os oocitos possuem uma camada externa impenetrável
para os desinfetantes empregados nos criatórios (imune a Iodo, Ácido Cresílico,
Hipoclorito de Sódio, Formalina, Sulfato de Cobre, Ácido Sulfúrico, Diclorado
de Potássio, Formaldeído e muitos outros, nas concentrações comercias). Quando
ingeridos pelo hospedeiro, o aparelho digestivo se encarrega de corroer a
membrana dos oócitos liberando os esporozóitos que penetram nas células do
intestino, dando inicio a reprodução assexuada e multiplicando-se até romper-lhe
a membrana, migrando para outras células. Assim por algumas gerações, até se
tornarem seres sexuados, que, fora do ambiente intracelular, produzirão novos
oócitos imaturos, que serão eliminados com as fezes.
Os meios de contaminação são sempre mecânicos. Os
oócitos são transportados no manuseio do material, levados para outros locais
ligados ao vestuário das pessoas, principalmente calçados.
Também podem ser levados pelo vento, em partículas secas de dejetos
contaminados. Podem permanecer ativos em um ambiente por muitos meses em
condições ideais de temperatura e umidade.
Quase todos os pássaros são infestados por coccidas.
As defesas do organismo mantêm o controle da infestação em um nível aceitável.
É praticamente impossível erradicar as coccidas de um criatório.
E também seria indesejável exterminar totalmente as isosporas do plantel. Sem
contato com as isosporas, as defesas do organismo dos nossos pássaros não
seriam estimuladas, e uma ingestão de oócitos, por um organismo despreparado, poderia
ser fatal.


Embora não seja
transplacentária, isto é, não é transmitida da mãe para o filhote, através do
ovo, o filhote é contaminado por oócitos presentes no ninho, eliminados pela
fêmea, nos primeiros dias de vida. Os próprios ovos já apresentam oócitos na
parte exterior das suas casas. Daí, ser essa uma fase crítica da criação. Nos
primeiros dias de vida, o filhote é contaminado. Sem defesas orgânicas preparadas
para enfrentar as coccidas pode facilmente perecer.

Não há um único medicamento que mate todos os coccidas
e permita que o pássaro continue vivo.
A vacinação seria ótima solução. As vacinas, no entanto, são de alto custo de
produção, e, como os coccidas (mais de 600 espécies) são
hospedeiro-específicos, a produção de vacinas deve ser própria para cada
espécie de hospedeiro. Usar em pássaros, vacina contra coccidiose aviária
fabricada para emprego em frangos de corte é um procedimento inócuo.
Nos resta manter a infestação dos nossos pássaros sob controle. A quantidade de
1 ou 2 oócitos por gramo de fezes é considerada adequada. Um pássaro nessa
condição de infestação se mantém saudável, em absoluto equilíbrio sanitário. A
coccidiose está presente, no entanto, assintomática.
Essa é a realidade de quase todos os pássaros de
gaiola.



Qualquer fator que comprometa as defesas orgânicas de
um pássaro poderá leva-lo à manifestação de um quadro agudo de isosporose. Daí
a grande possibilidade de avaliação incorreta do problema de saúde que acomete
o pássaro. Um pássaro que foi submetido a uma corrente de ar frio poderá
terminar por apresentar um quadro de isospose. O criador inexperiente
dificilmente associaria uma coisa à outra, pensando apenas em um possível
problema no aparelho repiratório. A presença do veterinário e o exame de fezes
são fundamentais nessa hora.
As paredes do intestino, danificadas por um quadro
agudo de coccidiose, formam ambiente adequado ao desenvolvimento de outras
bactérias, causando infecções secundárias que poderão exigir atibioticoterapia
específica.


Em pássaros
adultos é mais comum a ocorrência de casos de isosporose na época da muda de
penas, quando os pássaros estão mais debilitados. Passaros estressados por
viagens e participações em torneios estão mais suscetíveis de apresentar a
doença.
A falta de higiene com poleiros e comedouros, e de
grade impedindo que o pássaros tenham contato com as próprias fezes, permitem
que ele ingira oócitos que foram produzidos em seu próprio intestino. Para cada
oócito ingerido, milhares de células serão comprometidas e a multiplicação das
coccidas aumentará em progressão geométrica.


A Prevenção

A prevensão de casos de coccidiose no plantel é
reforça pela higiene adequada.

Uma dieta
equilibrada, suplementada
de forma adequada por vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais, e,
enriquecida com simbióticos (exclusão competitiva dos organismos
potencialmente patológicos na microbiota intestestinal) se constitui em
poderosa arma para prevenção da coccidiose.


O emprego
sistemático de medicamentos coccidiostáticos, principalmente em doses
sub-clinicas, copiado da avicultura de produção, nos leva a correr o risco de
tornarmos os coccidas resistentes aos princípios ativos empregados, exigindo
super-dosagens e novos medicamentos para o seu controle.


Muitos criadores
manejam seus planteis com tratamentos preventivos ministrados em determinadas
épocas do ano, principalmente início da muda e início da temporada de
reprodução.


Tantos outros
ministram coccidiostáticos, do penúltimo dia de choco (para que a fêmea elimine
menos oócitos no início da vida do filhote) até o 10° dia de vida dos filhotes.


Alguns passarinheiros,
afeitos aos torneios, ministram cocciodiostáticos, de forma preventiva, desde
um dia antes da viajem até dois dias após retorno do pássaro ao criatório.


Diagnóstico

O diagnóstico preciso é obtido pelo exame das fezes
do pássaro. Preferencialmente, as fezes devem ser colhidas em diferentes
horários e dias. Os oócitos não são eliminados, necessariamente a cada vez que
o pássaro defeca. Um pássaro poderá estar com um nível de infestação
significativo e não ter oócitos identificados em determinada amostra de
material colhido.


O pássaro
acometido de coccidiose ou isosporose, apresenta-se indisposto, embolado.
Permanece mais tempo que normal junto ao comedouro e ao bebedouro. Isso por
estar com a absorção de nutrientes comprometida pelo dano causado pelos
coccidas às células do intestino. É comum que o desconforto, causado pela dor,
leve o pássaro a jogar muitas sementes para fora do comedouro, a descascar
quebrar e derrubar sementes no comedouro. Em estágios mais avançados poderá
ocorrer a conhecida diarréia branca. Que não é uma diarréia. Com a falta de
nutrientes absorvidos da alimentação, o organismo ataca as reservas existentes
nos tecidos adiposo e muscular, liberando uratos nas fezes, tornando-as
esbranquiçadas. Daí a perda de massa muscular que destacará o osso do peito em
forma de facão, conhecida vulgarmente por peito seco.
Devemos ficar atentos para outros problemas que levam
às fezes demasiadamente brancas. Deficiência no equilíbrio da dieta, problemas
com o bico, língua, e muitos outros. Ao identificarmos fezes brancas devemos
observar para diferenciar se o pássaro está comendo muito e não está
aproveitando os nutrientes, se não está comendo ou se esta consumindo uma dieta
desequilibrada.
Poderá haver diarréia, normalmente com presença de
sangue. Nesses casos o pássaro se desidrata rapidamente e morre.
O ventre poderá se apresentar com volume aumentado,
como em pássaros acometidos de obesidade.


Um pássaro forte,
com as defesas orgânicas em boas condições, poderá apresentar apenas uma
significativa queda de desempenho, ficar embolado por alguns momentos e
animar-se com a aproximação do tratador, voltando a se movimentar normalmente.
Essa situação poderá perdurar por muito tempo até que ele entre na fase crítica
da doença.


É preciso
estar-mos atentos para o fato de que outra doença poderá acometer o pássaro,
comprometer suas defesas e reservas e facilitar o desenvolvimento das coccidas.
Também um quadro de coccidiose poderá danificar muitas células do intestino,
criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de outras bactérias,
causadoras de infecções secundárias. Ainda há outras doenças apresentam
sintomas semelhantes. Tudo isso dificulta o diagnóstico sem o resultado de
exames dos dejetos.
Exames de rotina no plantel e os tratamentos
preventivos que se fizerem necessários contribuirão muito com a condição sua
condição sanitária.


Tratamento

Não existe remédio milagroso. As coccidas estão se
tornando cada vez mais resistentes aos produtos de uso mais comum.
Os medicamentos podem ser coccidicídas, quando se
destinam a matar as coccidas, ou coccidiostáticos, quando interferem no seu
ciclo reprodutivo, reduzindo a produção de oócitos.
Nenhum deles acabará com todos as coccidas. Os
coccidicidas costumam ser mais agressivos ao organismo do pássaro tratado.
O tratamento a base de sulfas, que atuam na fase da
reprodução sexuada das coccidas, conforme a dosagem e a duração, poderá causar
azoospermia, com a esterilização temporária ou permanente dos galadores. A
sulfametazina apresenta a vantagem de ser indicada, também contra a
mycoplasmose e a salmonelose, ampliando o espectro na indicação do tratamento.
A tetraciclina já foi muito usada, mas pela continuidade do seu emprego teve
sua eficiência comprometida pela progressiva resistência das coccidas e de
outras bactérias, exigindo dosagens cada vez mais fortes.



O NF-180 pó, foi empregado com sucesso por muito
tempo, mas está com sua comercialização proibida no Brasil.

O Amprolbase, produzido pela Farmabase, mostra-se
eficiente como preventivo, não apresentando bom resultado na medicação de
pássaros com quadro agudo de coccidiose.

O Clopindol ou Clopidol, como é conhecido no Brasil o
Metilclorpindolo, presente no Coccinon da Angercal e no Coccidex da Vitasol,
tem-se mostrado o mais adequado para o tratamento da coccidiose dos pássaros de
gaiola.

Juntamente com o cocciostático deve ser ministrado um
complexo vitamínico com vitamina A, que irá ajudar na reparação do intestino
atingido, com vitamina K para minimizar possíveis hemorragias, com vitamina C
que apresenta propriedades anti-infecciosas e apóia o restabelecimento das
defesas orgânicas e vitaminas do grupo B, especialmente as vitaminas B2 e B12,
que revigoram o organismo debilitado. No caso de tratamento com sulfas,
vitaminas do grupo B devem ser evitadas por antagonizarem a ação das mesmas. Em
casos agudos da doença um soro re-hidratante acrescido de energético (açúcar de
uva ou dextrosol) é fundamental para devolver ao pássaro as condições mínimas
necessárias para volte a se alimentar.


Alguns criadores
afirmam usar com sucesso o Clavulim 250, de uso humano, mas é uma iniciativa
empírica, desamparada de estudo científico comprobatório.


É prática usual da
maioria dos criadores empregar um cocciodiostático sempre que um pássaro da
sinais de não estar bem de saúde. Não é um procedimento desprovido de fundamento,
pois para a maioria dos criadores é difícil dispor de acesso aos necessários
exames de fezes, diagnóstico e prescrição veterinária em tempo hábil para a
recuperação do pássaro.


Considerando que a
presença de coccidas no organismo do pássaro é, no mínimo, muito provável,
minimizar o nível da infestação no pássaro doente, mesmo que a causa da doença
seja outra, é extremamente desejável.


Um pássaro que
arrepiou a plumagem (embolou) e demonstrou apatia deve receber um cocciostático
imediatamente. Se o seu problema de saúde estiver restrito à coccidiose é de se
esperar que, no máximo no terceiro dia de tratamento, apresente significativa
melhora. Mesmo em caso de aparente recuperação o tratamento não deve ser
inferior a 10 dias.


Costumamos
empregar como medicação emergencial a associação de coccidex (uma cápsula em 50
mL de água) com 10 gotas de R-Trill. Temos tido grande sucesso com esse
tratamento.

Caso não reaja positivamente com esse tratamento, em
até 3 dias, o tratamento deve ser modificado.

Essas recomendações prestam-se apenas aos casos
emergenciais, em que não é possível recorrer ao veterinário ou efetuar exame de
fezes.

fonte: http://www.cantoefibra.com.br/Artigos/Isospora.htm


Última edição por blackbird em Qui 3 Nov - 10:17, editado 1 vez(es)


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coleiro c/ coccidiose o q devo fazer? Empty Re: coleiro c/ coccidiose o q devo fazer?

Qua 2 Nov - 21:50
Amigo, você esqueceu de colocar a origem do texto.


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Qua 2 Nov - 21:53
Colega,
me desculpe, mas como sabe que está com coccidiose;
fez exames de fezes???
Existem vários sintomas iguais.
Abraços


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Qui 3 Nov - 14:00
mandei fazer sim e o veterinario disse q o resultado foi coccidiose sim. o principal sintoma e que depois q ele defeca ele fica abaixando e levantando a calda varias vezes tipo que ainda tem alguma coisa entalado depois ele tenta c/ o bico ele repete isso a cada vez q defeca, o veterinario passou Neo sulmetina sm e tbm Hidrovit mas ja fiz dois ciclos c/ intervalo se 2 semanas e ainda ñ obtive resultado.
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