Azulão formando ferida ao redor do olho
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Bruno Buzinaro
viniferretto
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Azulão formando ferida ao redor do olho
Dom 26 Ago - 10:25
Relembrando a primeira mensagem :
Olá, o meu azulão está perdendo as penas ao redor do olho, e começou a formar uma ferida, parece estar saindo uma secreção amarelada bem dura de uma das narinas.
Se alguém puder me ajudar seria ótimo, pois estou muito preocupado com o bichinho.
Olá, o meu azulão está perdendo as penas ao redor do olho, e começou a formar uma ferida, parece estar saindo uma secreção amarelada bem dura de uma das narinas.
Se alguém puder me ajudar seria ótimo, pois estou muito preocupado com o bichinho.
Re: Azulão formando ferida ao redor do olho
Ter 28 Ago - 18:16
A
TRICOMONÍASE
Alamano Capecchi - Itália
Revista Pássaros Ano 7-nro 35/2002
Arquivo editado em 25 Maio 2003
Doença provoca morte,
principalmente nos primeiros
meses de vida.
A tricomoníase é uma
grave protozoose muito
difundida entre os Columbiformes. O gênero Trichomonas, flagelados
polimastigíneos tricomonadídeos, compreende muitas espécies
todas parasitas, encontradas no canal alimentar de alguns invertebrados
e vertebrados, inclusive o homem.
O responsável pela tricomoníase dos Columbiformes
e da maior parte das aves é o Trichomonas columbae do qual existem
uma grande variedade de cepas, com diversa atividade de cepas, com
diversa
atividade patógena: algumas cepas quase não têm, outras
têm um poder patógeno médio. Outras são extremamente
virulentas, capazes de provocar a morte dos sujeitos atingindos dentre
24-48 horas sem apresentarem sintomas.
CARACTERÍSTICA E
CICLO BIOLÓGICO DO TRICOMONAS
Protozoário
flagelado de forma oblonga ou semilunar,
muito móvel, com 6,8 mícron de comprimento, vive nos eios
dos ossos da cabeça na cavidade oral, no esôfago e no INGLUVIE
onde se produz depósitos caseosos semi líquidos amarelados;
na forma mais grave pode difundir-se no intestino, fígado e, finalmente,
nos pulmões.
A multiplicação ocorre por divisões
longitudinais a nível do hospedeiro em pouco tempo; na média,
são suficiente cinco horas para que uma nova geração
se forme, mas algumas cepas e parece que aquelas dotadas de mais
virulência,
podem reproduzir-se em pouco mais de três horas.
DOENÇA FREQUENTEMENTE
INADVERTIDA
A doença provoca
morte principalmente entre os filhotes
nas primeiras duas/três semanas de vida porque os adultos, mais
resistentes
à tricomoníase, freqüentemente atuam como portadores
e os infecta alimentando com o chamado “leite do papo” (80-90% dos
adultos
de um criadouro podem estar parasitados sem sinais evidentes da doença).
As cepas mais virulentas podem provocar a morte dos adultos por
sufocamento
ou por fome (as lesões caseosas obstruem a laringe ou o esôfago)
ou por necrose hepática ou ainda por lento mas progressivo abatimento
físico.
Como foi dito acima, a tricomoníase pode ser perigosa
também para os pequenos pássaros de gaiola e de viveiros.
Eu mesmo pude verificar graves infestações
com numerosas mortes (em boa parte jovens, mas também adultos, entre
eles pardais do Japão usados como ama-seca) em diversas espécies
de diamantes australianos (gouldiae, acuticauda, rulicauda, cincta) sem
nenhum contacto com columbiformes. Nos criadouros atringidos, porém,
no momento da epidemia estavem presentes passeriformes exóticos
recentemente importados.
VIAS DE CONTÁGIO E
TRATAMENTOS
O contágio acontece
além da “ embicadura”,
pela ingestão de água ou alimentos contaminados pelos parasitas
eliminados com os excrementos. Uma acurada limpeza dos pombais pode
dificultar
o contágio porque o T. columbae, incapaz como parece de produzir
cistos, resiste pouco no ambiente externo (a forma vegetativa não
é mais encontrada em poucas horas após a morte do hospedeiro).
A tricomoníase responde bem ao tratamento com
Dimetridazol, Ronidazol ou com fármacos semelhantes, dos quais existem
no comércio numerosos produtos farmacêuticos. Deve-se seguir
com cuidado a posologia aconselhada pelos laboratórios produtores
porque as aves, principalmente aquelas de pequeno tamanho, são muito
sensíveis a estes quimioterápicos que facilmente podem provocar
em dosagens elevadas, graves intoxicações.
BIBLIOGRAFIA
Menassè V. 1979-Lê malattie degli uccelli
da gabbia.-De Vecchi Editore, Milano
Mezzatesta G., Faccini P. 1990-Clinica e chirurgia aviare-Edagricole
Carderini, Bolongna
Gordon R.F. 1981-Patologia aviare-Edi.Ermes, Milano
De Carneri L.1983-Parassitologia generale e uma na-Editrice
ambrosiana, Milano
Asdrubali G.P. 1978-Patologia aviare-Pitagora Editrice,Bologna
De Vecchi C. 1969-Lê malattie degli uccelli-Edi.zioni
Encia, Udine
Tozzini F. 1980-Patologia aviare-Università di
Pis Steiner C.V. Davis R.B. 1985-patologia de Las aves
enjauladas-Ed.Acribia
Zaragoza
Viguié J. et M, 19810Lés meladies du canari
–Ed M.V Graphic, Verzeille
André J.P. 1990-Lés maladies dês
oiseaus de cages et de volières-Ed du Point Vétérinaire,
Maisons alfont.
Blanchot E. Roquet J.M. 1979-Du symptome traitement dês
maladies dês oiseaux de cage et de Lolière Imprimerie Debrez,
St-Ouentin
Upson DM, 1985-Manuale di farmacologia clinica veterinária-Edi.
Ermes, Milano
Pagnini G, 1884-Antibiotici e chemioterapici di interesse
medico-veterinario-ed.Medico-Farmaceutica, Milano.
TRICOMONÍASE
Alamano Capecchi - Itália
Revista Pássaros Ano 7-nro 35/2002
Arquivo editado em 25 Maio 2003
Doença provoca morte,
principalmente nos primeiros
meses de vida.
A tricomoníase é uma
grave protozoose muito
difundida entre os Columbiformes. O gênero Trichomonas, flagelados
polimastigíneos tricomonadídeos, compreende muitas espécies
todas parasitas, encontradas no canal alimentar de alguns invertebrados
e vertebrados, inclusive o homem.
O responsável pela tricomoníase dos Columbiformes
e da maior parte das aves é o Trichomonas columbae do qual existem
uma grande variedade de cepas, com diversa atividade de cepas, com
diversa
atividade patógena: algumas cepas quase não têm, outras
têm um poder patógeno médio. Outras são extremamente
virulentas, capazes de provocar a morte dos sujeitos atingindos dentre
24-48 horas sem apresentarem sintomas.
CARACTERÍSTICA E
CICLO BIOLÓGICO DO TRICOMONAS
Protozoário
flagelado de forma oblonga ou semilunar,
muito móvel, com 6,8 mícron de comprimento, vive nos eios
dos ossos da cabeça na cavidade oral, no esôfago e no INGLUVIE
onde se produz depósitos caseosos semi líquidos amarelados;
na forma mais grave pode difundir-se no intestino, fígado e, finalmente,
nos pulmões.
A multiplicação ocorre por divisões
longitudinais a nível do hospedeiro em pouco tempo; na média,
são suficiente cinco horas para que uma nova geração
se forme, mas algumas cepas e parece que aquelas dotadas de mais
virulência,
podem reproduzir-se em pouco mais de três horas.
DOENÇA FREQUENTEMENTE
INADVERTIDA
A doença provoca
morte principalmente entre os filhotes
nas primeiras duas/três semanas de vida porque os adultos, mais
resistentes
à tricomoníase, freqüentemente atuam como portadores
e os infecta alimentando com o chamado “leite do papo” (80-90% dos
adultos
de um criadouro podem estar parasitados sem sinais evidentes da doença).
As cepas mais virulentas podem provocar a morte dos adultos por
sufocamento
ou por fome (as lesões caseosas obstruem a laringe ou o esôfago)
ou por necrose hepática ou ainda por lento mas progressivo abatimento
físico.
Como foi dito acima, a tricomoníase pode ser perigosa
também para os pequenos pássaros de gaiola e de viveiros.
Eu mesmo pude verificar graves infestações
com numerosas mortes (em boa parte jovens, mas também adultos, entre
eles pardais do Japão usados como ama-seca) em diversas espécies
de diamantes australianos (gouldiae, acuticauda, rulicauda, cincta) sem
nenhum contacto com columbiformes. Nos criadouros atringidos, porém,
no momento da epidemia estavem presentes passeriformes exóticos
recentemente importados.
VIAS DE CONTÁGIO E
TRATAMENTOS
O contágio acontece
além da “ embicadura”,
pela ingestão de água ou alimentos contaminados pelos parasitas
eliminados com os excrementos. Uma acurada limpeza dos pombais pode
dificultar
o contágio porque o T. columbae, incapaz como parece de produzir
cistos, resiste pouco no ambiente externo (a forma vegetativa não
é mais encontrada em poucas horas após a morte do hospedeiro).
A tricomoníase responde bem ao tratamento com
Dimetridazol, Ronidazol ou com fármacos semelhantes, dos quais existem
no comércio numerosos produtos farmacêuticos. Deve-se seguir
com cuidado a posologia aconselhada pelos laboratórios produtores
porque as aves, principalmente aquelas de pequeno tamanho, são muito
sensíveis a estes quimioterápicos que facilmente podem provocar
em dosagens elevadas, graves intoxicações.
BIBLIOGRAFIA
Menassè V. 1979-Lê malattie degli uccelli
da gabbia.-De Vecchi Editore, Milano
Mezzatesta G., Faccini P. 1990-Clinica e chirurgia aviare-Edagricole
Carderini, Bolongna
Gordon R.F. 1981-Patologia aviare-Edi.Ermes, Milano
De Carneri L.1983-Parassitologia generale e uma na-Editrice
ambrosiana, Milano
Asdrubali G.P. 1978-Patologia aviare-Pitagora Editrice,Bologna
De Vecchi C. 1969-Lê malattie degli uccelli-Edi.zioni
Encia, Udine
Tozzini F. 1980-Patologia aviare-Università di
Pis Steiner C.V. Davis R.B. 1985-patologia de Las aves
enjauladas-Ed.Acribia
Zaragoza
Viguié J. et M, 19810Lés meladies du canari
–Ed M.V Graphic, Verzeille
André J.P. 1990-Lés maladies dês
oiseaus de cages et de volières-Ed du Point Vétérinaire,
Maisons alfont.
Blanchot E. Roquet J.M. 1979-Du symptome traitement dês
maladies dês oiseaux de cage et de Lolière Imprimerie Debrez,
St-Ouentin
Upson DM, 1985-Manuale di farmacologia clinica veterinária-Edi.
Ermes, Milano
Pagnini G, 1884-Antibiotici e chemioterapici di interesse
medico-veterinario-ed.Medico-Farmaceutica, Milano.
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Estou de joelhos para que minha familia e amigos continue de pé.
Gilliard Torres