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- EytorPassarinheiro Recente
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aprendizado de canto
Qui 21 Nov - 22:40
Boa noite meus Amigos.
Bom, vou começar a criar curió, ñ tenho nenhuma experiencia com o msm ,mais já crio trinca ferro a um bom tempo, em fim estou para adquirir um curió pardo e gostaria de saber até com quanto tempo ele aprende a cantar?(fiquei sabendo de uma caixinha de som que é muito útil), e algumas dicas para manejo
Desde já obrigado
Bom, vou começar a criar curió, ñ tenho nenhuma experiencia com o msm ,mais já crio trinca ferro a um bom tempo, em fim estou para adquirir um curió pardo e gostaria de saber até com quanto tempo ele aprende a cantar?(fiquei sabendo de uma caixinha de som que é muito útil), e algumas dicas para manejo
Desde já obrigado
Re: aprendizado de canto
Sex 22 Nov - 7:12
Bom dia Eytor!
Qual a sua intenção com os curiós, canto ou fibra?
Abraço.
Qual a sua intenção com os curiós, canto ou fibra?
Abraço.
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Re: aprendizado de canto
Sex 22 Nov - 11:27
Importante saber disso realmente.
- EytorPassarinheiro Recente
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aprendizado de canto
Sáb 23 Nov - 20:57
Boa noite Nilo.
A princípio pretendo focar no objetivo relacionado a fibra, o pardo é bem novo e já passa bons cantos, minha dúvida é como ser bem sucedido em acrescentar números de canto e ñ deixar a desejar em nenhum sentido com o manejo, pois fiquei sabendo que é um excelente pássaro mais também muito sensível. Tenho certeza que com as dicas de vcs conquistarei exito, pois sou muito dedicado com os meus alados.
Desde já, agradeço!!!
A princípio pretendo focar no objetivo relacionado a fibra, o pardo é bem novo e já passa bons cantos, minha dúvida é como ser bem sucedido em acrescentar números de canto e ñ deixar a desejar em nenhum sentido com o manejo, pois fiquei sabendo que é um excelente pássaro mais também muito sensível. Tenho certeza que com as dicas de vcs conquistarei exito, pois sou muito dedicado com os meus alados.
Desde já, agradeço!!!
Re: aprendizado de canto
Sáb 23 Nov - 21:21
Boa noite, Eytor.
Sendo o seu interesse em fibra, leia este trecho de artigo, que considero bastante elucidativo, publicado no site Canto & Fibra.
Abraço.
Preparação para as rodas de fibra
Esse trabalho já começa com a seleção dos filhotes com maior aptidão para fibra. Quando os filhotes ainda estão reunidos em gaiolões já é possível identificar os machos dominantes. Corrichiam mais que os outros e de forma intimidatória. Demarcam territórios para si. Expulsam os demais filhotes quando estão no comedouro, no bebedouro ou na banheira. Escolhem para si as melhores posições nos poleiros.
Durante todo o período da criação, especialmente durante os banhos de sol, devem ser dispostos de forma que possam ver outros curiós. Dessa forma acostumam a cantar de cara, sem intimidar-se com a presença dos outros.
Mudanças de ambiente e passeios são importantes para desinibi-los. Passeios em locais onde existam brejos são muito apreciados pelo curió. Visitas a outros criadores onde possa ouvir curiós cantando e, preferencialmente, onde possa envolver-se em disputas de canto, colaboram para o seu desenvolvimento.
Quando já estiverem pretos, poderão frequentar as badernas (disputas reunindo vários curiós para treinamento). Devem ser posicionados inicialmente a certa distância do local onde estão reunidos os curiós em disputa de canto. Na medida em que demonstrem segurança, cantando com desenvoltura, devem ser aproximados dos demais. Esse manejo deve prosseguir até que ele cante com desenvoltura, enfrentando curiós em gaiolas próximas. Quando estiver reduzindo o volume de canto deve ser retirado do local.
A próxima etapa é a mais complexa e importante para o sucesso do curió nos torneios: o acasalamento. O curió sem fêmea, se tiver aptidão para as disputas de fibra, cantará com desenvoltura na roda. Irá, no entanto, diminuir progressivamente a quantidade de cantos. Os torneios são um grande desafio. A roda começa normalmente às 8h e a última marcação pode acontecer após o meio-dia. Nessas circunstâncias, o efeito fêmea é fundamental para incentivar o curió a se manter motivado para a disputa.
O primeiro desafio será encontrar uma fêmea com a qual se afine. Em ambiente isolado, a fêmea que se deseja acasalar deve ser mantida colada a sua gaiola, separada por uma divisória, de modo que se escutem sem se enxergarem. Quando o curió gosta da fêmea, muda seu comportamento. Produz emissões sonoras características, como se fossem filhotes. Muitos chamam esse comportamento de chiar rato. O casal troca pialados e é possível observar o mútuo interesse. Não há regras. Alguns preferem fêmeas mais ativas, que constantemente emitam as notas chamadas quem-quem. Outros preferem fêmeas chamadeiras, que somente emitem pialados. Há outros ainda que rendem melhor quando acasalados com fêmeas que não emitem nenhuma nota. Quando estão acasalados, ao serem afastados um do outro, ficam trocando chamados e alteram o comportamento, tornando-se mais agitados. Se nada disso aconteceu, é hora de trocar a fêmea e reiniciar o processo.
Se o acasalamento deu certo, todo o manejo do curió deve ser acompanhado da fêmea. Passeios, visitas a brejos ou disputas de canto em outros criatórios devem ser feitos com a presença da fêmea. Sempre sem que um enxergue o outro, mas de modo a que possam trocar pialados.
O pássaro competidor deve permanecer em voadeira para manter sua capacidade aeróbica na condição ideal, sendo transferido para a gaiola de passeio apenas por ocasião de manejo. A fêmea, em sua gaiola, fica separada do gaiolão do macho por uma divisória de madeira ou plástico, que tenha uma pequena janela. Quando a janelinha da divisória estiver aberta, o casal pode se enxergar.
Alguns curiós rendem melhor quando ficam mais tempo vendo sua fêmea através da janelinha da divisória. O tempo varia de alguns minutos até a noite inteira, quando é véspera de disputa. Já vimos curiós que ficam ao lado da fêmea, sem divisória alguma, durante a noite que antecede ao torneio, e apresentam grande desempenho. Outros, com o mesmo manejo, ficam saturados de fêmea e não rendem no dia seguinte. O método para encontrar a melhor possibilidade é o da tentativa e erro. Cada curió é um caso diferente.
Há curiós que são separados de suas fêmeas e rapidamente acasalam com outra. Há outros que quando separados nunca mais apresentam bom desempenho. Há curiós que, mesmo durante a temporada de torneios, são empregados como galadores, cobrindo outras fêmeas do plantel, sem que isso altere o seu desempenho. Há outros que se escutarem uma fêmea pedindo gala ficam passados de fêmea, apresentando queda de desempenho. O pássaro competidor não deve galar a fêmea acompanhante em nenhuma hipótese. Quando isso ocorre, normalmente o desempenho do casal nunca volta a ser o mesmo.
Acertar um casal competidor não é tarefa fácil. Muitos criadores e mantenedores não conseguiram acertar um curió e depois de esgotadas todas as alternativas, se desfizeram dele, para reencontrá-lo conquistando troféus com outro proprietário. A disputa de fibra é assim mesmo. O que dá certo para um, não é garantia de resultado para outro.
Quando um curió de fibra muda para a posse de outro criador, dificilmente apresenta o mesmo desempenho. Ou melhora ou piora, mesmo quando o cedente informa todos os detalhes do manejo adotado.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Sendo o seu interesse em fibra, leia este trecho de artigo, que considero bastante elucidativo, publicado no site Canto & Fibra.
Abraço.
Preparação para as rodas de fibra
Esse trabalho já começa com a seleção dos filhotes com maior aptidão para fibra. Quando os filhotes ainda estão reunidos em gaiolões já é possível identificar os machos dominantes. Corrichiam mais que os outros e de forma intimidatória. Demarcam territórios para si. Expulsam os demais filhotes quando estão no comedouro, no bebedouro ou na banheira. Escolhem para si as melhores posições nos poleiros.
Durante todo o período da criação, especialmente durante os banhos de sol, devem ser dispostos de forma que possam ver outros curiós. Dessa forma acostumam a cantar de cara, sem intimidar-se com a presença dos outros.
Mudanças de ambiente e passeios são importantes para desinibi-los. Passeios em locais onde existam brejos são muito apreciados pelo curió. Visitas a outros criadores onde possa ouvir curiós cantando e, preferencialmente, onde possa envolver-se em disputas de canto, colaboram para o seu desenvolvimento.
Quando já estiverem pretos, poderão frequentar as badernas (disputas reunindo vários curiós para treinamento). Devem ser posicionados inicialmente a certa distância do local onde estão reunidos os curiós em disputa de canto. Na medida em que demonstrem segurança, cantando com desenvoltura, devem ser aproximados dos demais. Esse manejo deve prosseguir até que ele cante com desenvoltura, enfrentando curiós em gaiolas próximas. Quando estiver reduzindo o volume de canto deve ser retirado do local.
A próxima etapa é a mais complexa e importante para o sucesso do curió nos torneios: o acasalamento. O curió sem fêmea, se tiver aptidão para as disputas de fibra, cantará com desenvoltura na roda. Irá, no entanto, diminuir progressivamente a quantidade de cantos. Os torneios são um grande desafio. A roda começa normalmente às 8h e a última marcação pode acontecer após o meio-dia. Nessas circunstâncias, o efeito fêmea é fundamental para incentivar o curió a se manter motivado para a disputa.
O primeiro desafio será encontrar uma fêmea com a qual se afine. Em ambiente isolado, a fêmea que se deseja acasalar deve ser mantida colada a sua gaiola, separada por uma divisória, de modo que se escutem sem se enxergarem. Quando o curió gosta da fêmea, muda seu comportamento. Produz emissões sonoras características, como se fossem filhotes. Muitos chamam esse comportamento de chiar rato. O casal troca pialados e é possível observar o mútuo interesse. Não há regras. Alguns preferem fêmeas mais ativas, que constantemente emitam as notas chamadas quem-quem. Outros preferem fêmeas chamadeiras, que somente emitem pialados. Há outros ainda que rendem melhor quando acasalados com fêmeas que não emitem nenhuma nota. Quando estão acasalados, ao serem afastados um do outro, ficam trocando chamados e alteram o comportamento, tornando-se mais agitados. Se nada disso aconteceu, é hora de trocar a fêmea e reiniciar o processo.
Se o acasalamento deu certo, todo o manejo do curió deve ser acompanhado da fêmea. Passeios, visitas a brejos ou disputas de canto em outros criatórios devem ser feitos com a presença da fêmea. Sempre sem que um enxergue o outro, mas de modo a que possam trocar pialados.
O pássaro competidor deve permanecer em voadeira para manter sua capacidade aeróbica na condição ideal, sendo transferido para a gaiola de passeio apenas por ocasião de manejo. A fêmea, em sua gaiola, fica separada do gaiolão do macho por uma divisória de madeira ou plástico, que tenha uma pequena janela. Quando a janelinha da divisória estiver aberta, o casal pode se enxergar.
Alguns curiós rendem melhor quando ficam mais tempo vendo sua fêmea através da janelinha da divisória. O tempo varia de alguns minutos até a noite inteira, quando é véspera de disputa. Já vimos curiós que ficam ao lado da fêmea, sem divisória alguma, durante a noite que antecede ao torneio, e apresentam grande desempenho. Outros, com o mesmo manejo, ficam saturados de fêmea e não rendem no dia seguinte. O método para encontrar a melhor possibilidade é o da tentativa e erro. Cada curió é um caso diferente.
Há curiós que são separados de suas fêmeas e rapidamente acasalam com outra. Há outros que quando separados nunca mais apresentam bom desempenho. Há curiós que, mesmo durante a temporada de torneios, são empregados como galadores, cobrindo outras fêmeas do plantel, sem que isso altere o seu desempenho. Há outros que se escutarem uma fêmea pedindo gala ficam passados de fêmea, apresentando queda de desempenho. O pássaro competidor não deve galar a fêmea acompanhante em nenhuma hipótese. Quando isso ocorre, normalmente o desempenho do casal nunca volta a ser o mesmo.
Acertar um casal competidor não é tarefa fácil. Muitos criadores e mantenedores não conseguiram acertar um curió e depois de esgotadas todas as alternativas, se desfizeram dele, para reencontrá-lo conquistando troféus com outro proprietário. A disputa de fibra é assim mesmo. O que dá certo para um, não é garantia de resultado para outro.
Quando um curió de fibra muda para a posse de outro criador, dificilmente apresenta o mesmo desempenho. Ou melhora ou piora, mesmo quando o cedente informa todos os detalhes do manejo adotado.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
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